Contexto:
Essa mandala surge a partir de um processo em que estou inserido. Um série de coisas que apareceram nesse processo me levaram até aqui. Alguns símbolos ainda presentes, que pretendo explicitar melhor eles depois. Mas o que me chama atenção que depois do meu confronto com os Arquétipos, haver uma melhora com os remédios homeopáticos e também quando tirei a carta do Osho, acreditaria que estaria mais organizado. Isso não aconteceu. Havia (ou há) um conflito entre o que eu sei e o que eu faço, entre a compreensão sobre um fato e o resultado dele. Tudo estava girando em torno do controle, sobre a intensa necessidade minha de controle, e ao contraponto minha dificuldade de abrir mão do controle, fazendo com que tudo ficasse mais confuso e tenso.
Após também a leitura sobre o arquétipo da criança, surgiu o conceito de si-mesmo junguiano. Dediquei um tempo lendo sobre isso, sabendo que seria o ponto onde iria meditar. Mas logo percebi que estava misturando autoconhecimento com teoria, não estava dando certo. Sabia também que as reflexões que precisava estava saindo naturalmente do livro da Gestalt-Terapia, talvez não precisaria misturar as coisas lendo teoria junguiana conjuntamente.
O sentimento de estar perdido e confuso continuava a assolar, compreendia também o porque do sentimento de abandono a partir da aproximação com o si-mesmo. Tentava desesperadamente entender tudo isso, compreender melhor os fatores que aconteciam. Tentava manter a sabedoria conquistada em contato com essas experiências recentes, mas nada funcionava. Até ontem, fui rejeitado por uma mulher ao tentar marcar um encontro. Aquilo me deixou muito transtornado. Ouvia música para ver se conseguia lidar com o sentimento, talvez só acentuou. Logo após conversei com minha mãe sobre isso, mas não fez com que o sentimento fosse embora.
Descrição:
Há uma dinâmica simples ao mesmo tempo complexa de fatores. Se mantém alguns aspectos, como a díade consciência e inconsciência, também simbolizada pela extroversão e a introversão. Aqui se apresenta o mar (água) e o céu (fogo), fazendo oposição um ao outro. De um lado as emoções tempestuosas e tudo que é oculto. A linha do meio dá os limites entre oriente e ocidente, direita e esquerda. Olhando para o todo da imagem me remete a uma bússola. Daí dá a ideia como se fosse uma paisagem que aponta para o futuro, a continuação da jornada.
*Curiosamente encontrei numa mandala a borda com a representação do fogo, relacionado ao mundo material.
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