terça-feira, 6 de setembro de 2022

Diário #29

                    Hoje foi um dia em que consegui chegar a alguns insights importantes. Tive grupo de estudos hoje, depois de um tempo. Tive terapia e fui a Jaqueira. Talvez esses três momentos foram importantes para descrever que dia foi hoje.

                     Primeiro pela manhã fui participar novamente do Comunitas. Algumas reflexões feitas ali foram de extrema importância para ter algumas compreensões sobre uma série de coisas. Desde a viagem de Gravatá venho pensando sobre tentar encontrar uma identidade só minha. Hoje pela manhã através da leitura do livro de Belmino veio a necessidade de ir além disso, de aceitar o livre processo das coisas como mais importante para mim do que um identidade pré-fabricada. Depois do encontro fiquei refletindo sobre isso, como estava me aprisionando num caráter previsível, ao invés de abraçar o imprevisível, que algo que gera para mim uma certa angústia. Com isso decidi escrever um pouco sobre isso tudo, postei aqui inclusive.

                       De tarde fui para Terapia. Descrevi praticamente tudo que aconteceu essa semana passada. Não sei como consegui fazer caber tanta informação. No final conversei com a terapeuta sobre gostos. Ela me ajudou muito a compreender como eu posso me acercar diante do que gosto e não gosto, coisa que tenho dificuldade de fazer ás vezes. Ela disse que não haveria problema nenhum em deixar de fazer algo que não gostasse. Tentei justificar falando sobre a necessidade de colocar em prática vontades minhas, mas que muitas vezes acabam dando errado. Ela tratou esse tema com muita simplicidade, que me ajudou a buscar também simplificar mais as coisas, logo depois tive a sensação como se tivesse tirado um peso das minhas costas. 

                            Depois fui a Jaqueira, e continuei com essa sensação. Como se eu tivesse enxergado tudo de uma maneira renovada. Posso agora abrir mão de uma série de coisas que eu achava até então de suma necessidade. Hoje talvez possa ser menos exigente comigo mesmo. Lembrei de um aforismo de Nietzsche, dizendo que um das maiores dores do ser humano é não saber o que se gosta.

                               Voltei para casa pensando nas futuras viagens que gostaria de fazer. Mais especificamente na viagem do fim do mês para Gravatá. Gostaria que fosse parecida com a última vez que fui com Marcos, mas que eu tenha mais tranquilidade e que possa relaxar mais. Porém, logo penso se isso seria possível, se de fato seria dessa maneira que idealizo. Também pensei sobre ir a Maracaípe se a viagem para Gravatá não der muito certo ou que deixe a desejar. Outra possibilidade seria fazer alguma trilha ou algo assim.

                  

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