Dia de chuva, a dúvida assolando minha mente, entre o entregar-se e o integrar-se, entre estar e ir, entre ficar e se ausentar. Explorando meus sentimentos, meus medos, meus receios, examinando meus conceitos, o que eu quero? Por quê a dúvida?
De onde vem isso tudo? O que está acontecendo? Devo seguir com isso tudo? Esperar? O que tenho a perder? Me sinto como se estivesse numa ilha isolada, sem comunicação com o mundo de fora. Uma sensação de estar perdido de meus próprios propósitos, daquilo que valorizo. A raiva aperta o meu coração, meus desejos estão obliterados, a vida, um eterno desconhecido. Como ter alguma certeza diante das incertezas?
Se localizar no meio dos extremos, nesse lugar impreciso, inexplorável. Aceito não saber, não compreender. O sofrimento presente nesse momento, a presença da ansiedade, do receio constante, conjuntamente com a possibilidade de superar isso tudo, de me liberar do peso, da densidade, da opressão. O que é de fato melhor para mim? Não sei responder essa pergunta. A razão não sabe dominar esse assunto, então não sei mais o que pode dominar.
O sentimento de injustiça, de desrespeito, da falta de consideração. O que fazer com isso tudo? Jogar no lixo? Abrir mão? Deixar passar? Há um terreno inexplorado.
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