terça-feira, 2 de agosto de 2022

Diário #15

                             Hoje foi um dia mais contemplativo. Decidi não continuar com a leitura e refletir um pouco. Muitos pensamentos, um pouco de ansiedade. Estava pensando no como deveria dar mais valor a contemplação, que poderia deixar as coisas fluirem, ao invés de me prender a algo. Estou um pouco ansioso para resolver algumas questões, me sinto impaciente para ter respostas, mas por um lado percebo que só deixar as coisas acontecerem naturalmente, tudo vai se organizar.

                                 Não aguentei muito tempo dessa forma, mas por um lado tentei fazer as coisas que pareciam ser naturais para o momento. Lembrei de um texto do Marcelo Del Debbio, chamado Por que Religar? Para mim foi um texto bastante esclarecedor. Percebi que o conhecimento é algo que se associa a diversos outros conhecimentos, e de repente eles se conectam. Falou sobre a necessidade de nos religar ao divino, pois assim podemos fazer com que nossa energia possa fluir, evitando bloqueios. Há aí uma clara relação com a psicologia. Também consegui ver uma relação com as pedras rúnicas que consultei semana pasada, em relação aos elementos, mais especificamente com a água.

                                     De tarde fui para a Terapia. Quase um mês sem ter ido presencialmente. Quando saio da sessão me sinto mais leve e tranquilo. Pensei um pouco sobre a necessidade de me manter na terapia. Há muita coisa a ser trabalhada. É ali onde posso me expressar, falar abertamente das coisas que me frustram. Me sinto alegre por isso, por haver esse espaço. Onde posso explorar meus pensamentos e sentimentos.

                                   Quando cheguei em casa, não havia muito o que fazer. Podia ter dado continuidade a escrita do artigo, mas acabei só escutando podcast, nada muito útil. Pensei em ler o pdf sobre vegetarianismo, mas não tive muito saco para ler. Antes do jantar coloquei um pouco de música argentina para ouvir. É um estilo de música que parece caber nesse momento. Não é extremamente experimental ou super elaborada, nem muito sentimental. Me parece simples, mas não simplória. É o tipo de música que se pode colocar em qualquer momento, acho que é a coisa que preciso agora, algo para me relaxar.

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