terça-feira, 4 de outubro de 2022

Diário #36

                     Voltando, acabei não escrevendo nada ontem. Nem escrevi nada no fim-de-semana. Hoje acabei não indo para o Communitas, acordei muito tarde. Dei procedimento a leitura do livro. Consegui compreender melhor certas coisas sobre o conceito de neurose. Escrevi um pouco sobre minhas reflexões em relação a esse assunto. Também pensei em comprar um e-book recomendado em um video que vi pela manhã, chamado How to read a book. Porém, acabei não comprando, acho que verei isso amanhã.

                   Estou pensando sobre algumas coisas. Sobre diversas questões na verdade. Mais especificamente estou planejando esse próximo fim de semana e a ida a Gravatá para o mês que vem. Esse final de semana penso em chamar meus amigos para fazer uma tarde de jogos, também pensei em chamar Marcos para dormir aqui e no sábado terei um encontro com a amiga de Arthur. Estava pensando como iria organizar isso tudo. Agora parece que está tudo mais encaminhado. Levei essas questões todas para a terapia agora a tarde. Refleti sobre o que quase sempre trago na terapia, minhas relações com as pessoas. O interessante que cada vez que determinava algo, do que eu fazer, eu via outras possibilidades dentro disso tudo. Logo com o tempo as coisas foram se organizando autonomamente.

                             Quando saí da terapia, parei num posto para comprar cigarros. Daí fui andando até a Fafire. Acredito que serviu como exercício físico. Da mesma forma de ontem, que tive que ir para casa da Tamarineira andando porque tinha esquecido o celular em casa. Cheguei então na Fafire por volta das 16:30, não tinha nenhum rosto conhecido. Fui para lá para entregar o livro de Tiago. Então fiquei esperando ele e Marcos. Acendi um cigarro enquanto conversava com Marcos. Ele falou que provavelmente chegaria lá para as 18:00 e Tiago provavelmente chegaria por volta desse tempo também. Quando terminei meu cigarro para acender outro ouvi uma voz, era Tiago me chamando. Senti um certo alívio por isso. Então ele chegou e me entregou um livro. Ficamos conversando por um tempo até chegar mais pessoas. Nesse momento senti que devia voltar para casa, não estava disposto para conversar. Mas fiquei um pouco de tempo.

                               Fiquei pensando sobre como eu não estou me sentindo tão pressionado a fazer certas coisas. Percebo que há coisas em meu futuro que prometem, e quero confiar nisso. Desde ontem percebi que minha ansiedade tem me atrapalhado um pouco. Na verdade não só a ansiedade, mas a tensão, a necessidade de ruminar as coisas e não me abrir para o que acontece. Gostaria de lidar com as coisas com mais leve e menos peso. Não buscarei uma leveza artificial, mas vejo que não preciso deixar tudo tão denso, tão pesado. Posso confiar nas coisas, deixar que as coisas aconteçam, sem necessidade de controlar.

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