quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Diário #51

                         Hoje foi um dia de muitos insights. Minha cabeça não parou. Parecia uma montanha russa. Pela manhã tentava terminar de escrever o post sobre a carta da Temperança. Ocupei a manhã e a tarde para escrever isso e ainda não consegui dar conta de tudo. Tentarei nesse fim de semana que vem. Algumas coisas na carta ressoam no que estou vivenciando agora e mal consigo compreender a totalidade disso. A carta tem uma relação direta com o que tinha pensado ontem. A relação entre Yin e Yang tem uma relação direta com essa carta.

                               Um pouco depois vi um video do Joe Rogan. Esse video me fez refletir mais. Fiz algumas relações com o que pensei ontem. Também pensei que esse video tem uma relação muito íntima com a Jornada do Herói. Pensei também um pouco sobre o que tinha lido ontem em um conto sobre a Santa Cecília. Refleti que eu não precisava me limitar ao pensamento budista. Na verdade não preciso me limitar a nada em especial. Acho que esse pensamento me levou a outros, gerando um redemoinho de percepções e reflexões.

                               Fui de novo para a Jaqueira pela tarde. Busquei não focar tanto nos pensamentos, mas nas percepções do agora. Me sentia tenso, mas buscava entrar em contato com isso. De certa forma consegui me concentrar no que estava acontecendo naquele momento, mas não passava a sensação de estar tenso e também uma sensação que havia uma borbulha internamente. Quando cheguei no parque decidi, como sempre, ouvir um podcast. Acredito que ouvir o podcast desviou um pouco a atenção. Quando estava voltando para casa ainda sentia essa confusão interna, porém não tentei alterar nada, busquei deixar isso acontecer. Porém sempre quando estou voltando para casa me sinto mais tranquilo. Como se algo estivesse sido integrado e eu ficasse menos tenso.

                               Refletia sobre algumas coisas em minha vida. Sobre produção artística, sobre minha ideia de criar uma página no instagram, etc. Pensei também sobre a cultura do DIY e como isso poderia ter alguma relação com a Gestalt-Terapia. Não é uma ideia exatamente nova, já pensei nisso antes. Porém, agora eu vejo isso com mais naturalidade. Hoje penso que forma e conteúdo são interdependentes. Querer inovar na forma não quer dizer que isso é algo totalmente revolucionário. Talvez o conteúdo tenha o mesmo valor que a forma. Eles andam casados.

                                  Exemplo esse "blog". Não tenho uma direção específica para ele. Ele não faz parte de um formato tradicional e ainda nem é um formato bastante popular. Mas escrevo nele também sem um intento de ser algo revolucionário, modificando as estruturas de como escrever um blog ou algo assim. Acho interessante ele simplesmente ser o que é e servir para o que eu acho que ele deve servir.

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