Feriado. Terça. Em teoria um feriado, para mim não mudou muita coisa. Apesar de não ter tido terapia a tarde e não ter os grupos de estudos que estavam programados para hoje. E também pelo fato das ruas estarem praticamente desertas.
Comecei o dia como usual, estudando. Percebo que as coisas tem uma sincronicidade tremenda. Parece que esse tópico de hoje foi complementar as reflexões que fiz ontem. Em relação a clínica. Ainda me sinto hiper-estimulado. Com muita energia no corpo. Uma energia que não consigo apaziguar, nem botar para fora. Ela sempre está circulando, de forma intensa.
Percebo que consegui chegar a uma compreensão muito nítida de quais são as minhas ideias e o que eu defendo. Não é que eu esteja completamente certo de tudo, sabendo de tudo, compreendo tudo. Mas a sensação é quase como fosse isso. Quase como se eu tivesse o entendimento de toda a verdade. Porém, eu sempre tenho momentos assim. Eu percebo que existem ciclos e esse é um deles.
Ao caminho para Jaqueira e acredito que também na volta, refleti sobre esse momento ser um encerramento de um ciclo, e por ser um encerramento tem uma relação com a morte. Morte aqui sendo um símbolo de algo denso e pesado. A sensação é como se toda energia carregada do ano se acumulasse nesse período. Eu acredito que não há muito o que se fazer diante disso, só aceitar. Essa aceitação foi outra temática que ocupou minha mente na volta para casa.
Pensei que deveria aceitar a vida como ela é agora. Mesmo com uma aparência carregada, tensa. Eu espero poder ser receptivo para o que vem, sem julgamentos. Não buscar forçar nada, só aceitar. Aceitar as possibilidades e impossibilidades. Deixar que as coisas fluem, sem controle ou prejuízo.
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