1 hora antes parei para meditar um pouco sobre as coisas que estão acontecendo, algumas coisas futuras também. Está acabando o mês e algo diferente está acontecendo. Uma sensação completamente diferente dos mês que se antecederam. Os meses de Março e Abril foram de completa reclusão. Vivenciei uma intensa reclusão, me dando uma sensação de nenhum crescimento, tudo estava parado, sentia que não ia conseguir superar essas limitações.
Quando chegou esse mês de Maio, houve uma importante mudança. Fui para Gravatá. Depois disso tive algumas saídas recentes. Essas experiências me afetaram de um certa maneira. É estranho pensar que justamente aquilo que almejará por esse tempo teria esse tipo de efeito em mim. Com isso, penso na necessidade de reservar um tempo para mim, voluntariamente.
Junho seria o mês ideal para isso, deixar um tempo sem contato social, me enxergar de maneira mais honesta. As vivências desse período presente deixaram um certo rastro de coisas inacabadas. Penso que o próximo mês me trará um pouco mais de paz em relação a essas coisas. Não quero ficar estagnado nesse sentimento.
Agora minha questão seria: Estou levando isso tudo muito sério? Por um lado acredito que não, pelo fato de ter me exposto muito ao vírus esse mês e ter gostado muito, seria uma boa desculpa para me isolar. Por outro lado não gostaria de enxergar tanto peso nessas coisas, queria deixar as coisas fluírem. Eu posso permitir as coisas fluírem, sem criar uma relação de culpa ou de outro sentimento pesado. Porém, existe a necessidade de se preservar, entender o que está acontecendo. Para mim seria ideal tomar esse tempo para mim, observar um pouco que acontece.
Julho penso na viagem de Gravatá. Espero que aconteça. Também será um mês de avaliação da minha vida. Do que vou fazer a partir de então. Como estão meus projetos. Penso também em tirar algumas cartas para entender em que fase estarei.