quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Ida a Gravatá - Mandala

                   Venho aqui relatar o que aconteceu esses últimos dias, acredito que houve uma mudança importante em muitas questões. Me lembro do último ano novo, quais reflexões tinha feito naquele período. Agora parece que se repete esse mesmo processo, com novas aprendizagens. 

                   Fui para Gravatá no último final de semana. Muitas expectativas, estava planejando bastante esse momento. Porém, a ansiedade tomou conta, tive dificuldade de estar presente lá. Voltei com a sensação que não tinha experimentado aquele lugar da maneira que estava querendo. Embora de fato eu vivenciei muita coisa ali.

                   Estando lá eu percebi como são as relações. As pessoas de fato são muito diversas, diferentes em tudo. Perceber que existe essa diversidade de pensamentos e sentimentos, que diferem dos nossos, nem sempre pode ser algo ruim. Existe um ritmo para as coisas, temos que ser criativos ao lidar com as relações, saber ter timing. Outra questão não foi apenas em direção às relações, mas também a relação que tenho comigo mesmo. Aprendi a me distanciar do ideal que tenho para mim mesmo, da imagem que crio para mim mesmo com relação com aquilo que faço espontaneamente no momento presente. Se encontrar a partir das coisas estão aparecendo no agora e não a partir de um planejamento prévio.

                 A partir disso, esse ano que virá terá a missão de trazer mais leveza, deixar as coisas fluírem, tendo menos expectativas, para que as coisas se desenrolem mais facilmente. É estranho não buscar essa segurança num ideal e deixar o campo aberto para as possibilidades, eu me sinto menos desconfortável com essa ideia do que antes, mas ainda existe alguma sensação de desconforto.

    


 

                 Quando cheguei em casa no domingo, estava com todo esse peso da ansiedade em minha mente, então encontrei uma forma de lidar com isso: fazendo uma Mandala. Logo consegui chegar a uma compreensão que não conseguiria encontrar num lugar comum.

                    

                            Essa mandala (Células em um mundo) representou muito bem esse momento. Existe uma multiplicidade de corpos flutuando ao redor de um núcelo. Aqui pode-se pensar que existe um centro, indivisível. O centro pode-se ver como o objetivo da psique, onde se encontra a totalidade, a união de todas as funções, a finalidade da individuação, enquanto que as outras partes seriam diversas facetas da personalidade, que movimentam constantemente. Existe uma dualidade, entre a multiplicidade e o uno. Porém essas duas partes são similares, fazem parte da mesma realidade. Então percebo que inconstância do mundo complementa a constância do espírito. As duas partes que estavam em discordância, a extroversão e a introversão, se complementam, se comunicam mutuamente. 

                               Percebo agora um amadurecimento, que adiciona muitas coisas, possibilitando uma visão renovada da vida, porém, trás novos desafios, novos medo. Permitir deixar que essa nova realidade venha até mim, e deixar que a vida em sua impermanência continue com seu fluxo, não é uma tarefa fácil. Tento ter paciência e deixar que as coisas aconteçam.


quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

                Quero trazer algumas reflexões que tive hoje pela manhã. Por enquanto não tenho algo como um sonho ou outro tipo de coisa. Mas consegui chegar a algumas conclusões. Venho elaborando algumas coisas, através de minhas leituras e reflexões, também os acontecimentos em minha volta. Consigo enxergar um padrão em tudo isso.

               Percebo isso a partir das três cartas que saíram para mim na última vez que consultei o Tarô. Mas especificamente a fileira de três cartas do meio da Cruz Celta. Primeiro, no campo consciente está o 9 de Espadas, onde se dá as preocupações catastróficas sobre o futuro, acredito que é a ansiedade pelo medo do fracasso, que as coisas inevitavelmente não darão certo, venho percebendo isso como sendo um sintoma da vida adulta. De repente enxergar no mundo um lugar em que as coisas tenderam para o caos, como se a realidade fosse feita de coisas negativas puramente e teremos que lidar com isso.

              Daí, me volto para a primeira carta, que é o Rei de Paus, onde exigi uma ação mais agressiva diante do mundo. O Rei de Paus personifica o Eu no mundo, a concretização das ideias através de um ato incisivo, é a personificação da liderança, do visionário que consegue enxergar mais longe que a maioria. Eu entendo que é um arquétipo colérico em que preciso de certa forma me afiliar. Num instante em que preciso acreditar no meu instinto e realizar as coisas que quero realizar a partir da minha ação num mundo. 

               Esses dois aspectos são presentes numa realidade consciente, no que posso enxergar no mundo objetivo, porém o fundo da questão aparece (I) O MAGO, aqui eu enxergo uma carta que representa uma livre iniciativa, uma busca impetuosa do conhecimento. Porém, a imagem do Hermes se impõe como um guia interno, como uma figura que está acima da percepção humana, guiando o destino do sujeito. Entendo que, para além das preocupações da realidade da vida (9 de Espadas) e a capacidade de ação sobre o mundo impondo a própria vontade (Rei de Paus), existe as forças do destino que nos guiam, que estão acima de nosso controle, e com isso devemos embarcar na aventura do devir, que pode nos enriquecer tremendamente.

                Existem outros aspectos a serem trabalhados com certeza, espero ter calma para lidar com todos eles, percebo que a cada momento estou aprendendo mais, adquirindo novos saberes e compreensões. Percebo as forças que estão para além de minha compreensão, tento me alinhar a elas, mas também adquiro minha independência para agir e decidir, também sabendo que consequentemente terei preocupações e ansiedades, serei afetado pelo mundo e isso poderá determinar minhas ações, minha experiência na vida.

               

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

            Gostaria de trazer aqui uma interpretação de um sonho que tive a um tempo, já faz quase um mês. Talvez traga mais conteúdo dos meus sonhos, venho anotando com certa frequência e comecei a ler o livro do Erich Fromm, A Linguagem esquecida. Percebo que há algumas coisas que quero refletir sobre a minha vida agora, e espero que a interpretação dos sonhos que venho tendo possa me ajudar. Agora postarei o sonho que tive juntamente com a interpretação:

                        Estava num local que era a comemoração de uma graduação que tinha feito. Era um lugar muito interessante, haviam várias pessoas. Houve um momento em que eu estava olhando para um conjunto de estátuas gregas, tentava entender lógica da arquitetura do lugar. Era um círculo de estátuas que se localizava no meio entre escadas. Depois disso estava descendo as escadas e tocou meu celular, era uma pessoa falando comigo, e não tinha reconhecido ela logo de cara. Nesse mesmo momento uma pessoa veio falar comigo sobre alguma coisa, que me irritou um pouco pois estava ocupado atendendo essa chamada. Depois veio outra pessoa para atrapalhar. Tentei procurar um lugar afastado e tranquilo para poder conversar com mais facilidade, acredito que era sobre um trabalho de grupo. A voz parecia Hyldiane do Mutuar. Me senti envergonhado por não reconhecer ela logo de cara, e ela percebeu que não tinha reconhecido ela, pois o nome dela no Whatsapp estava como Download, e ela sabia disso, achei estranho ela ter percebido o nome que coloquei para ela no contato. Também fiquei um pouco preocupado em relação da forma que tratei aquelas pessoas, porém também tentava justificar que estava tentando atender uma chama e elas não permitiam.

                 Depois disso fui a um bar para comemorar a graduação com um pessoal. Senti alegra por isso, por estar com gente nova, senti que estava me enturmando. Ali estava a pessoa que tinha tratado um pouco mal e outras pessoas. Era uma espécie boteco, e era uma mesa posta para várias pessoas, parecia ser um lugar confortável. Me senti culpado pela forma como tratei essa pessoa (no sonho não parecia claro se era uma mulher ou homem, parecia que a cada momento mudava de papel) pedi desculpas a ela (pessoa), e a pessoa disse que estava tudo tranquilo, argumentei que também que era meu remédio que estava alterando meu humor, essa pessoa a princípio parecia Roberto, estava bastante bêbado, falou que via diferença no meu humor, pensei que poderia ser verdade, porém iria dizer que para pequenas coisas eu me irritava com mais facilidade. Enquanto isso pensei o quanto de tempo desperdicei, e quanto eu não aproveitei minha juventude da melhor maneira, estava nesse lugar como se fosse a primeira vez que realmente estava me sentindo acolhido e também com chance de vivenciar o mundo de forma mais intensa. A pessoa em algum momento começa a ficar um pouco inconveniente, isso me incomoda muito. No meio disso vem uma pessoa vender doces. Ele parecia bastante maltrapilho, era calvo, porém jovem e tinha olhos azuis. Não estava muito disposto a comprar os pirulitos que ele estava vendendo, mas me senti compelido a ajudar de alguma forma, decidi comprá-los, então ele me deu um e foi embora sem cobrar nada. Achei estranho ele ter me dado um pirulito e ter ido embora assim. Depois de um tempo tinha saído para arejar um pouco, pois aquela pessoa continuava inconveniente, quando voltei as cadeiras estavam dispostas em uma maneira diferente estava como mais compactadas ao invés de ser uma linha reta. Disseram que fizeram isso por minha causa, talvez para não ficar tão perto dessa pessoa. Sentei do lado da mesa, não fiquei tão confortável, pois a pessoa ao meu lado estava com as pernas apoiadas na cadeira em sua frente, não deixando que minhas pernas ficassem por baixo da mesa, aceitei ficar desse jeito mesmo assim.

                     Depois disso estava caminhando numa praia, acredito com meus pais, não sei ao certo. Estava de noite, a praia estava deserta. Então vejo um grande castelo, entendo que seria a universidade. Tento tirar foto, porém não consigo enquadrar direito, sempre havia algo a mais para tirar foto, era um castelo gigante. Tinha uma frente cheia de tijolos cor de cobre e algumas torres em cima. Quando consegui tirar a foto percebo que havia também mais algo, em cima havia também mais algo, em cima havia local onde estava no início, era um espécie de um prédio pintado de um amarelo escuro. Aquele lugar era imenso.

                         Na última parte do sonho reflito sobre a possibilidade de minha morte e o que sentiria sobre isso, sobre as pessoas que iriam visitar meu túmulo. Provavelmente estava indo para um funeral ou algo assim. De alguma forma alguma forma estranha me veio a mente os Beatles e imaginava a morte de cada um. Entrei em alguns espaços com paredes brancas, parecia um pouco os quadros de Escher, pensava que ali que um dos Beatles iria ser enterrado. Via um espaço retangular com água. Era um lugar bastante claustrofóbico. e tinha medo também da altura.

 

Interpretação

    O primeiro cenário foi descendo a escadaria da faculdade, a primeira impressão que tenho é que tinha voltado ao processo de graduação e esse era o último dia. Durante esse momento em que tive o sonho estava pensando na possibilidade de voltar a uma graduação. Então foi patente esse recomeço, porém com outro arcabouço, tanto intelectual, quanto de experiência de vida. Me chama a atenção pelo fato do sonho começar com o termino de algo, também pelo fato de voltar a uma fase passada, mas não como uma forma de rememorar essa fase, mas numa tentativa de reescrever isso de forma atualizada, satisfazendo aquilo que não consegui realizar antes. Percebo que essa parte do sonho era como se estivesse terminado um ciclo, de forma satisfatória, sentindo que de fato cumpri com meu dever, estava fazendo o papel de adulto responsável. Daí chega a um ponto onde ocorre um conflito, eu atendo uma ligação num celular, representando aí a modernidade, nisso a comunicação é atrapalhada por duas pessoas conhecidas minhas e não consigo reconhecer a pessoa que está tentando falar comigo. Me dá a sensação que há uma frustração desse termino. A seriedade que me exijo ter é frustrada por zombarias.

        A escada é um símbolo de conexão do céu com a terra, muitas vezes é visto como símbolo de ascensão espiritual. No caso estou descendo a escada, como diz Mestre Ekchart ""O que existe de mais alto em sua insondável Divindade corresponde aquilo de mais baixo em sua humildade". Talvez seja necessário fincar os pés na terra, para obter mais humildade. Talvez seja necessário fincar os pés na terra, para obter mais humildade. (Pesquisar sobre as estátuas). Outra imagem que apareceu foi da versão mitológica da carta (II) A Grande Sacerdotisa, onde aparece Perséfone , ao pé da escada que vai para o submundo, aí aparece uma figura feminina que passa a pertencer ao submundo quando casa com Hades, aparece então a figura feminina representando o submundo da consciência, onde habita tudo aquilo que é desconhecido e oculto. É preciso considerar esse aspecto para compreender meu processo, tudo aquilo que jaz no mundo inconsciente que trás novos conteúdos para a mente consciente.

    Nessa parte do sonho, posso entender mais ou menos a coisa dessa maneira: Na parte da escada, eu desço os degraus, querendo dizer que estou entrando cada vez mais nas profundezas na minha psique. No Bar, estou no plano mais fundo. Então é o aspecto mais dionisíaco, onde se pode viver os prazeres, se desprender do controle consciente. Porém, com isso existem as coisas indesejadas, como o trickster e o mendigo. Percebo que essa cena é muito parecida com outros sonhos que tenho com lugares escuros, destruídos. Então aí esse contraste entre o espaço de sabedoria e conhecimento, onde reina a ordem e a beleza, e outro espaço onde se vivem os prazeres mais primais, terreno do desejo e da desordem.

    Daí apareço num bar, o bar aí seria o ambiente oposto ao da faculdade. O bar então é o ambiente onde se pode se desapegar das limitações das regras sociais, onde se pode sair do controle. É o âmbito do irracional. Também aparece a mim recentemente a carta do XV - O Diabo, representando questões parecidas. De novo tenho um certo estresse com uma das pessoas da mesa, a primeira vista penso que é Petros, mas a imagem é de Roberto. É uma figura que me atrapalha, me tira de minha estabilidade, me oportuna. Pode ser talvez um trickster a atrapalhar minhas intenções. Depois aparece um homem maltrapilho, um mendigo praticamente. Talvez interpretaria como uma figura indesejada, alguém ou que gostaria de alienar dos meus pensamentos. Associo ele de certa forma ao IX - O Eremita. Talvez possa imaginar dois polos aí, um espaço de socialização, onde se vivencia intensamente o prazer material e um mendigo, figura desprovida de qualquer matéria, e ainda em relação a carta, aquele dá as costas a realidade mundana para voltar-se a si mesmo. Nesse momento, a contragosto, compro aquele que ele oferece, porém não recebe o dinheiro. Pode-se entender então que é um presente, talvez.

     Depois estou em uma praia, está de noite, e estou com meus pais. Esse lugar me lembra as viagens que faço com eles. Sempre nesses momento não consigo vivenciar o que está a minha volta e estou cada vez mais voltado a mim mesmo e meu diálogo interno. Está de noite, reforçando esse lugar, o lugar do contato com os aspectos mais profundos de si. Porém agora me vejo como filho, um ser dependente, infantilizado. Não combina com o sujeito responsável do primeiro momento do sonho, e nem o sujeito livre e autônomo da segunda. Porém, me lembra esse lugar onde me localiza na família, ou seja, são figuras parentais, ligadas profundamente na minha trajetória, coisa que não pode ser rejeitada. Entretanto não quero estar atado a eles, que seguir pensando meus pensamentos de forma independente. Até chegar a contemplação do castelo. A primeira vista associo o castelo à XVI - A Torre, mas também a representação do passado longínquo, um lugar de fantasia e grandes mistérios. Também me vem a ideia de estrutura, de um construção forte e rígida. A partir do seu simbolismo, aparece o castelo como o símbolo do ideal, daquilo que gostaria de alcançar, também representando a transcendia, interpreto que possa ser tanto a transcendência da condição atual, quanto da transcendência espiritual. Daí também pode-se pensar que o castelo por estar um tanto escuro, está relacionado ao inconsciente, a memória confusa e o desejo indeterminado. Daí entendo que esse castelo personifica todo esse meu ideal inalcançável, essa busca eterna, tanto psíquica quanto espiritual, de encontrar o meu lugar, de encontrar aquilo que desejo verdadeiramente, porém me questiono se esse desejo se tornou parte do passado e se tornou um objeto rígido e sem vida.

 

 

 

 

Cruz Celta - Carta do Ano


1+2 - Rei de Paus + (XIII) A Morte

Aqui aparece a dimensão ativa e dinâmica, onde se encontra uma energia de ação, motivada por novos ideais que almejam se concretizar no plano real (Rei de Paus). Há aqui uma necessidade de realizar uma ideia, buscando ter uma maior assertividade e uma energia voltada ao indivíduo e seu protagonismo. Porém a carta que corta (XIII - A Morte) demanda uma necessidade de abrir mão de certas coisas para abraçar novas, talvez essa tendência possa gerar um conflito que dificulte a possibilidade da ação da primeira carta, talvez possam servir de complemento.

3 - 9 de Espadas

O medo do que pode acontecer no futuro, tanto algo concreto e específico, quanto abstrato e incerto. A atividade mental é estimulada excessivamente, não necessariamente retratando o mundo real, com isso vem o medo das coisas que possam vir. O medo pode ser do julgamento alheio, da realidade do mundo no futuro, da própria situação futura diante de projetos, financeiro e etc.

4 - (I) O Mago

Aqui apesar dos medos que se dão na esfera do consciente, há uma base que sustenta o caminho; um guia que dá alertas sobre o caminhar. Representa tanto a intuição que nos leva a acertar, quanto o Trapaceiro que nos coloca em situações conflitivas, tão necessárias quanto. Também me remete ao ímpeto do conhecer, a energia ativa masculina em busca de experiências.

5 - 4 de Espadas

   Essa carta apresenta um momento passado onde houvera necessidade de contemplação, uma etapa de reflexão e introversão. Pode estar ligado a fase de minha pré-adolescência e adolescência, mas também o período de pandemia.

6 - (II) A sacerdotisa

Aqui aparece a figura de Persefone descendo uma escada, e dois pilares, um branco e um preto, representando a dualidade. Fazendo um paralelo com a carta (I) O Mago, que trás a energia ativa masculina da consciência, aqui aparece a energia passiva do inconsciente. O arquétipo feminino reaparece representando as forças inconscientes que põem fora do controle do ego, sendo assim o mundo irracional, oculto. Aqui é a energia da sombra que alimenta a luz.

7 - (XV) O Diabo

Aqui aparece a natureza mais espontânea e voltada ao desejo material, se tornou uma energia diabólica a partir do processo civilizatório, transformando em pecado. Representa os impulsos carnais que passam serem vistos como inferiores e então são reprimidos, atuando na parte sombria da personalidade. Está ligado aos bloqueios e inibições, o aspecto animal da personalidade. Também ligado ao corpo, a função Id.

8 - Cavaleiro de Espadas

****Aqui está o elemento ar, como dimensão flexível, volátil e mutável. Sempre em busca do novo, para ir além da monotonia do dia-a-dia. Provavelmente as pessoas estão enxergando em mim essa figura inquieta, sempre em busca de novas ideias, buscando se destacar a partir disso. Também percebo que o meio me leva a essa constante de ideias e de choque de teorias.

9 - 10 de Ouros

    Chego então a estabilidade de Ouros, onde se chega no ponto onde se constrói algo para deixar para prosperidade. São as conquistas materiais necessárias para o conforto e que as gerações futuras possam usufruir.

10 - Oito de Paus

****Aqui é o resultado final, a liberação da energia criativa, sendo possível pela superação das barreiras anteriores, só depois disso poderá gozar desse estado.

Reflexões sobre "Cuidando do Cuidador"

      Esse fim-de-semana houve um evento do meu curso chamado "Cuidando do Cuidador". Fiquei um pouco reticente sobre isso, eu ter...